terça-feira, 14 de agosto de 2012

Principais Movimentos Artísticos do Século XX

Principais Movimentos Artísticos do Século XX
Professor Fábio Vaz – Conteúdo Resumido – 3º Bimestre – 2º Ano – Médio

1.Expressionismo:O Expressionismo teve origem em Dresen (Alemanha), entre os anos de 1904 a 1905), com grupo chamado Die Brüche (A Ponte), marcando uma libertação do Impressionismo.
O expressionismo é uma corrente que exprime o sentimento existencial de uma jovem geração. Procurando expressar as emoções humanas e interpretar as angústias que caracterizam psicologicamente o homem do início do século XX. Os expressionistas buscaram dar um novo rosto às experiências mais elementares; optaram pela deformação de cores e formas; apaixonaram-se pelo obscuro e abstrato. A melancolia e angústias do ser humano e o fervilhar urbano foram suas temáticas principais
Artistas expressionistas: George Grosz, Vassily Kandinsky, August Macke, Max Pechstein, Egon Schiele, Ernst Ludwig Kirchner, Frida Kahlo, Munch.

2. Fauvismo: Este movimento teve, basicamente, dois princípios: a simplificação das formas das figuras e o emprego das cores puras, sem mistura. As formas não são representadas realisticamente e, com freqüência, recebem contornos em preto. As cores não são as da realidade, elas resultam de uma escolha arbitrária do artista e são usadas puras, tal como estão no tubo da tinta. Uma das características mais fortes é a despreocupação com o realismo, tanto em relação à forma das figuras quanto em relação às cores. O nome deriva de ‘fauves’ (feras, no francês), devido a agressividade no emprego das cores.
Artistas fauvistas: André Derain, Maurice de Vlaminck, Othon Friesz e Henri Matisse.

3. Cubismo: O Cubismo foi criado por Picasso, com inspiração na teoria de Cézanne. Segundo Cézanne, a pintura deveria tratar as formas da natureza com se fossem cones, esferas e cilindros. O objetivo principal era afastar-se da representação naturalista, conseguindo mostrar formas sobre a superfície do quadro a partir de vários ângulos (pintura planificada que mostrava todos os lados, de um mesmo objeto, em primeiro plano). Nesse movimento acontece o incluir das colagens de textos de jornais e revistas sobre a tela. O cubismo evoluiu em duas grandes tendências chamadas de Cubismo analítico e Cubismo sintético. O movimento teve o seu melhor momento entre 1907 e 1914, e mudou para sempre a forma de ver a realidade.
Artistas cubistas: Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger, Juan Gris, Jean Metzinger.

4. Abstracionismo: O abstracionismo é a arte que se opõe à arte figurativa ou objetiva. Por isso, uma tela abstrata não representa nada da realidade que nos cerca. O movimento é caracterizado por não procurar reproduzir as formas e as cores naturais. É o mesmo que arte não-figurativa ou não-representativa. A pintura abstrata é uma manifestação artística que despreza a mera cópia das formas naturais, cria formas que nem imitem e nem dupliquem as naturais.
Artistas abstratas: Franz Marc, Wassily Kandinsky, Piet Mondrian, Kazimir Malevitch, Jackson Pollock
5. Futurismo: Esse movimento teve forte relação com a literatura do início do século, influenciada em 1909 pelo Manifesto Futurista do poeta e escritor italiano Filippo Tommasso Marinetti. O Futurismo fez uma ruptura com a arte do passado, incorporando as técnicas da vida moderna e da velocidade da sociedade industrializada. O movimento tem como estilo expressar o real, assinalando a velocidade exposta pelas figuras em movimento no espaço. O futurismo desenvolveu-se em todas as artes e exerceu influência sobre vários artistas que, posteriormente, criaram outros movimentos de arte moderna. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde diversos artistas se identificaram com o fascismo nascente.
Artistas futuristas: Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo Balla.

6. Dadaísmo: O Dadaísmo, também conhecido por “Dadá” (cavalo, da linguagem infantil francesa), ocorreu entre 1914 e 1918 (durante a Primeira Guerra Mundial). O movimento não foi apenas uma corrente artística, pelo contrário, foi um verdadeiro movimento literário, musical, filosófico e até político. Artistas e intelectuais, de diversas nacionalidades, contrários ao envolvimento de seus países no conflito da guerra, exilaram-se em Zurique (Suíça) e fundaram uma corrente literária que deveria expressar suas decepções com o fracasso das ciências, da religião e da Filosofia existentes até então. Os estudos de Freud influenciaram esse movimento ao chamarem atenção para os atos humanos automatizados e independentes de um encadeamento de razões lógicas. Os dadaístas propunham que a criação artística se libertasse das amarras do pensamento racionalista e sugeriam que ela fosse apenas o resultado do automatismo psíquico , selecionando e combinando elementos ao acaso. Na pintura, tal atitude foi traduzida por obras que usaram o recurso da colagem. A intenção foi de sátira e de crítica aos valores tradicionais responsáveis pelo caos em que se encontrava a Europa.
Artistas dadaístas: Hans Arp, Raoul Hausmann, Johannes Baader, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, Hannah Höch.

7. Surrealismo: Dois anos depois surgiu o Surrealismo, filho legítimo do Dadá. O Surrealismo floresceu na Europa e nos Estados Unidos, nos anos 1920 e 1930, com um movimento literário promovido por André Breton. Vários artistas tentaram abolir a racionalidade e a lógica do processo criativo. Inspirados pelas idéias de Freud acerca do subconsciente, os surrealistas tentam descartar o materialismo burguês e buscam a liberdade e espontaneidade por meio da abordagem do sonho e da alucinação. Para os artistas surrealistas, a capacidade de ver não vinha do olho, mas sim do interior, do subconsciente. O surrealismo é também uma espécie de mecanismo que não se limita a transcrever passivamente o sonho e sim descobrir um modo de acionar o inconsciente mediante ao “automatismo psíquico”. Dessa maneira, uma idéia segue a outra sem a conseqüência lógica das demonstrações usuais e sim automaticamente. Técnicas como a escrita automática da literatura, da colagem e a decalcomania, em relação às artes plásticas, tornaram-se muito populares entre os surrealistas que as utilizavam na produção dos seus jogos de associação livre de sentidos.)
Artistas surrealistas: Giorgio de Chirico, Salvador Dalí, Max Ernst, Joan Miró, René Magritte.
SURREALISMO

FAUVISMO

EXPRESSIONISMO


CUBISMO



ABSTRACIONISMO




Referências Bibliográficas:

AGRA, Lucio. História da arte do século XX: idéias e movimentos . 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Anhembi Morumbi; 2006.

GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16. ed Rio de Janeiro: LTC, 1999.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. 1.ed. São Paulo: Ática,2008.

SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da arte. 2. ed. São Paulo: Ática, 1990.

domingo, 15 de abril de 2012

Arte Moderna vik Muniz

Vik Muniz é sinônimo de excentricidade e polêmica. Paulista, mas erradicado nos Estados Unidos, Vik  divulga seu trabalho pelas galerias de todo o mundo, sendo um dos artistas brasileiros mais caros. Suas obras são o resultado de uma miscelânea entre as Artes Plásticas e a Fotografia. Imagine a obra Monalisa, de Leonardo Da Vinci. Imagine a mesma obra, mas pintada com geléia. Vik Muniz é isso: uma inconstância criativa artística que usa materiais inusitados em obras inusitadas.

Vik é polêmico diante do quesito “originalidade”. Alguns críticos de Arte julgam seu trabalho como sendo válido para a Arte Moderna, pois recria conceitos estéticos e estabelece novos pontos de vista diante de obras já realizadas. Outros, na contramão, o definem como um artista incompleto por tomar como base obras famosas e recriá-las de maneira diferente, sendo um desrespeito ao original. Para os que vão contra seu trabalho por crer na falta de originalidade, é aconselhável que vejam as obras “Imagens das Nuvens”, “Sugar Children – Crianças de Açúcar”; e sem ir longe, reveja a abertura da novela Passione, exibida pela Rede Globo. Não há nada comparado. Vik é dono de uma personalidade única e indiscutível.
“Todos dizem algo sobre Vik Muniz. Os que dizem mal, é porque o invejam”.

Missão Artistica Francesa - 8 Ano e 2 ano Médio

Missão Artística Francesa        
O século XIX no Brasil presencia mudanças profundas na história das artes plásticas em relação aos séculos anteriores, cujo sentido não pode ser compreendido sem referência à chamada Missão Artística Francesa. Em 26 de março de 1816 aporta no Rio de Janeiro um grupo de artistas franceses, liderados por Joachim Lebreton (1760 - 1819), secretário recém-destituído do Institut de France.1 Acompanham-no o pintor histórico Debret (1768 - 1848), o paisagista Nicolas Taunay (1755 - 1830) e seu irmão, o escultor Auguste Marie Taunay (1768 - 1824), o arquiteto Grandjean de Montigny (1776 - 1850) e o gravador de medalhas Charles-Simon Pradier (1783 - 1847). O objetivo é fundar a primeira Academia de Arte no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Há duas versões sobre a origem da Missão. A primeira afirma que, por sugestão do conde da Barca, o príncipe Dom João (1767 - 1826) requer ao marquês de Marialva, então representante do governo português na França, a contratação de um grupo de artistas capaz de lançar as bases de uma instituição de ensino em artes visuais na nova capital do reino. Aconselhado pelo naturalista Alexander von Humboldt (1769 - 1859), Marialva chega a Lebreton, que se encarrega de formar o grupo. A outra versão2 afirma que os integrantes da Missão vêm por iniciativa própria, oferecendo seus serviços à corte portuguesa. Formados no ambiente neoclássico e partidários de Napoleão Bonaparte, os artistas se sentem prejudicados com a volta dos Bourbon ao poder. Decidem vir para o Brasil e são acolhidos por D. João, esperançoso de que possam ajudar nos processos de renovação do Rio de Janeiro e de afirmação da corte no país. Recentemente historiadores buscaram um meio termo entre a duas versões, que parece a mais plausível. Fala-se em casamento de interesses: por um lado, o rei teria se mostrado receptivo à criação da academia; a par dessa informação, Lebreton, com o intuito de sair da França, teria oferecido seus serviços, arregimentando artistas dispostos a se refugiar em outro país.
Não foram poucas as dificuldades encontradas pelo grupo para realização da missão. A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios é criada por decreto no dia 12 de agosto de 1816, estabelecendo pelo período de seis anos pensão aos artistas franceses. No entanto, ela não passa de uma medida formal, pois não chega a funcionar, devido a causas políticas e sociais: a resistência de membros lusitanos do governo à presença francesa; as dificuldades impostas pelo representante da monarquia francesa, o cônsul-geral coronel Maler; o atraso de ordem material e estrutural no qual se encontrava o Rio de Janeiro; o desprezo da sociedade por assuntos relativos às artes. A escola abre as portas somente em 5 de novembro de 1826, passando por dois outros decretos, o de 12 de outubro de 1820, que institui a Real Academia de Desenho, Pintura e Arquitetura Civil, e o derradeiro, de 25 de novembro do mesmo ano, que anuncia a criação de uma escola de ensino unicamente artístico com a denominação Academia e Escola Real.3
Durante o longo tempo de espera, os franceses seguem com suas atividades. Notadamente Debret e Grandjean de Montigny aceitam encomendas oficiais. O primeiro realiza diversas telas para a família real e o último é responsável pelo edifício da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba e outras obras públicas, como o prédio da Alfândega (atual Casa França-Brasil). Por ocasião das festas comemorativas da coroação de Dom João VI, em 1818, ambos idealizam, com Auguste Taunay, a ornamentação da cidade. Debret também se dedica ao ensino de desenho e pintura num espaço alugado, enquanto realiza as aquarelas que marcariam sua obra da fase brasileira.5 No Rio de Janeiro, Nicolas Taunay segue como pintor de paisagem encantado com a natureza tropical.
A situação torna-se difícil com a morte de Lebreton em 1819, e a nomeação, em 1820 do pintor português Henrique José da Silva (1772 - 1834) para a direção da Academia Real. Nicolas Taunay decide voltar para França em 1821 e é substituído pelo filho Félix Taunay (1795 - 1881). Os outros tentam adaptar-se à realidade de uma academia distante de seus planos originais. Com a chegada de reforços franceses, os irmãos Marc Ferrez (1788 - 1850) e Zepherin Ferrez (1797 - 1851), escultor e gravador, respectivamente, os remanescentes da Missão6 procuram resistir às adversidades criadas pelo novo diretor. Debret não agüenta por muito tempo e retorna à França em 1831, levando seu aluno preferido, Porto Alegre (1806 - 1879).
Historicamente, além da importância da Missão Artística Francesa como fundadora do ensino formal de artes no Brasil, pode-se dizer que durante o tempo em que esses artistas permanecem no país, dentro ou não da Academia, eles ajudam a fixar a imagem do artista como homem livre numa sociedade de cunho burguês e da arte como ação cultural leiga no lugar da figura do artista-artesão, submetido à Igreja e seus temas, posição predominante nos séculos anteriores.
Notas
1 Instituição criada em 1795, com o objetivo de promover o aperfeiçoamento das artes e da ciência segundo princípios de pluridisciplinaridade. Origina-se do agrupamento da Académie française; Académie des inscriptions et belles-lettres; Académie des sciences; Académie des beaux-arts e Académie des sciences morales et politiques.
2 Nota-se que com os artistas também estavam a bordo os especialistas em artes mecânicas François Ovide, Charles Henri Lavasseur e Louis Symphorien Meunier, além de François Bonrepos, ajudante de Auguste Taunay.
3 Aventada pela primeira vez, em 1828, pelo pintor português Henrique José da Silva, profundamente hostil à presença dos franceses no Brasil.
4 O decreto refere-se à Academia e Escola Real, apesar de historiadores, como Quirino Campofiorito, afirmarem que a escola, por esse terceiro decreto, passa a se chamar simplesmente Academia de Belas Artes.
5 Publicadas em Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil a partir de 1834, quando o artista já está de volta à França.


6 Charles-Simon Pradier foi o primeiro a regressar à França, em 1818.

Histórico

sábado, 14 de abril de 2012

Pinturas Modernas

Arte Moderna - 9 Ano

Arte Moderna
Cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem pé nem cabeça. Essas são as características da Arte Moderna, movimento que chegou no final do século XIX como um grande divisor de águas no mundo das artes. Com o objetivo de quebrar paradigmas, os artistas modernos buscavam constantemente novas formas de expressão.
Durante a Primeira Guerra Mundial, muitos artistas fugiram de seus países e disseminaram a arte moderna foi na América. No Brasil, o marco inicial foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922. Durante o evento vários artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão, um novo olhar sobre a arte. Como tudo que é novo, a arte moderna teve resistência. Não foi fácil ser aceito pela crítica, afinal todos já estavam acostumada com padrões estéticos bem definidos. Aos poucos, as exposições desse novo olhar foi aumentando, o público passou a entender e aceitar as obras modernistas que foram tão criticadas…
Os artistas que participaram da semana de Arte Moderna negavam o academicismo nas artes. Os seguintes artistas: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira), Yan de Almeida Prado, John Graz, Alberto Martins Ribeiro e Oswaldo Goeldi, com pinturas e desenhos. Nos projetos de arquitetura, Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, com esculturas; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel participaram também. Além disso, havia escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida. Na música, estiveram presentes nomes consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernâni Braga e Frutuoso Viana.
No Brasil, a Arte Moderna está exposta em vários lugares. Podem ser vista nos Museu de Arte Moderna, nas Bienais e em outras formas de exposições sempre buscando estimular esta forma de expressão.

Renascimento- Conteudo de Prova - 7º Ano

Renascimento é o nome que se dá a um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou seja, da cultura clássica. Esse momento é considerado como um importante período de transição envolvendo as estruturas feudo capitalistas. Na verdade o Renascimento desenvolveu-se em algumas cidades italianas, principalmente aquelas ligadas ao comércio Foi acentuada a importância do estudo da natureza; o naturalismo aguçou o espírito de observação do homem. O hedonismo representou o “culto ao prazer”, ou seja, a idéia de que o homem pode produzir o belo, pode gerar uma obra apenas pelo prazer que isso possa lhe proporcionar, rompendo com o pragmatismo.Rafael (Rafaello Sanzio) - 1483-1520 Michelangelo Buonarroti (1475-1564) Leonardo da Vinci (1452-1519)

Arte na Pré História

Surgimento da Roda

Escritas nas paredes



Visualização de um bisão da pré história

Semana de Arte Moderna - Conteudo para prova 9 Ano




Introdução 



A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas européias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.
Arte Moderna 
Em um período repleto de agitações, os intelectuais brasileiros se viram em um momento em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos, ainda muito apreciados em nosso país, para dar lugar a um novo estilo completamente contrário, e do qual, não se sabia ao certo o rumo a ser seguido. 
No Brasil, o descontentamento com o estilo anterior foi bem mais explorado no campo da literatura, com maior ênfase na poesia. Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira. Na pintura, destacou-se Anita Malfatti, que realizou a primeira exposição modernista brasileira em 1917. Suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo, escandalizaram a sociedade da época. Monteiro Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este episódio serviu como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna. 
Como foi
A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, foi a explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela platéia através de muitas vaias e gritos. 
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico. 
Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética européia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
Curiosidades sobre a Semana de Arte Moderna:
- Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira (leitura feita por Ronald de Carvalho) , o público presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma a desaprovação.
- No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.




quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tatuagens Modernas


Já imaginou se essa moda pega

FOTOS NEOCLASSICAS



A GRANDE ODALISCA DE INGRES

SOCRATES

Arte Neoclássica - 2º Ano - Conteudo de Prova

Pintura Neoclassica

Desaparecem quase por completo as cenas religiosas para dar lugar ao gosto pelo historicismo (principalmente da Roma Antiga), temas do cotidiano e ainda mitológicos.
As cenas vivem da composição formal, são harmoniosas, os elementos possuem contornos bem definidos
A arte neoclássica busca inspiração no equilíbrio e na simplicidade, As características marcantes são o caráter ilustrativo e literário, marcados pelo formalismo e pela linearidade, poses escultóricas, com anatomia correta e exatidão nos contornos, temas dignos e clareza


Principais representantes
Jacques-Louis David, francês. Considerado o pintor da Revolução Francesa, tornando-se mais tarde, o pintor oficial de Napoleão.
Dominique Ingres, francês. Discípulo de David, busca nas suas pinturas a imagem ideal da beleza.
O Juramento dos Horácios, por Jacques-Louis David, 1784, óleo sobre tela, 330 × 425 cm, Louvre, Paris.
Nesta obra de temática inspirada na história da Roma Antiga, os valores estéticos da Antiguidade servem de veículo condutor a uma mensagem actual: cidadãos (homens livres), agarram em armas, ou seja, tomam nas suas mãos o poder sobre o futuro da nação. A obra fez furor no Salão de Paris em 1784.


Características Gerais da Escultura -  Neoclássica

· Temas: históricos, literários, alegóricos e mitológicos. Serviram de base para a representação de figuras humanas com poses semelhantes às dos Deuses gregos e romanos.
· Estatuária: representou figuras de corpo inteiro ou
bustos e relevos pouco pessoais glorificando e fazendo publicidade a políticos ou figuras importantes das cidades (praças, casas de nobres e burgueses ou cemitérios).
· Relevos: têm o mesmo sentido honorífico e alegórico da estatuária e revestem as frontarias de edifícios públicos ou de palácios.
· Formas de Representação: de inspiração clássica foram representados com toda a minúcia, os corpos eram nus ou semi-nus, formas reais, serenas e de composição simples. Rostos individualizados (da pessoas que queriam representar), mas com pouca expressividade. Seguiram os
cânones da escultura clássica, sem qualquer liberdade criativa.
· Técnica: são obras perfeitamente conseguidas, onde a sua concepção se baseia em maquetas de
barro ou gesso para um primeiro estudo. Acabamentos rigorosos e relevos de pouca profundidade.
· Materiais:
mármore branco que representava a pureza, limpidez e brilho, e o bronze, mas em menor quantidade.


características da arquitetura Neoclássica

. Materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras)
· Processos técnicos avançados
· Sistemas construtivos simples
· Esquemas mais complexos linhas ortogonais
· Formas regulares, geométricas e simétricas
· Volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos
· Uso de
abóbadas de berço ou de aresta
· Uso de
cúpulas
· Espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais
·
Pórticos colunados
·
Entablamentos direitos
·
Frontões triangulares
· A decoração recorreu a elementos estruturais com formas clássicas, à pintura rural e ao relevo em
estuque
· Acentuou a intimidade e o conforto nas mansões familiares
· Decoração estrutural


Música Neoclássica

A música neoclássica teve um período relativamente curto, marcado pelo experimentalismo.
Destacaram-se: Wolfgang Amadeus Mozart e
Franz Joseph Haydn.
Sintetizam os trabalhos de seus antecessores, dando forma definida à Sonata, à música de câmara, ao concerto e à Sinfonia. Com Mozart, as formas clássicas da ópera chegam a seu mais alto ponto de aperfeiçoamento).
Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770-1827): marca o apogeu do Neoclassicismo.

Sendo difícil de documentar a música da Antiguidade Clássica, esse período é denominado simplesmente como "Classicismo". A denominação "Neoclássica" em música geralmente se refere à recuperação da estética musical desse período no final do Século XX.


Teatro Neoclássico  

No teatro neoclássico a racionalidade predomina, revalorizam-se o texto e a linguagem poética. A tragédia mantém o padrão solene da Antiguidade.
Numa linha que prenuncia o romantismo, trabalha o dramaturgo e filósofo francês
Denis Diderot (1713-1784), um dos organizadores da Enciclopédia. Entre suas peças se destaca O Filho Natural. O italiano Metastasio (1698-1782) aproxima o teatro da música, como no melodrama .
Entre os principais autores está
Voltaire. A comédia revitaliza-se com o francês Pierre Marivaux (1688-1763), autor de O Jogo do Amor e do Acaso. Os italianos Carlo Goldoni (1707-1793), de A Viúva Astuciosa, e Carlo Gozzi (1720-1806), de O Amor de Três Laranjas, estão entre os principais dramaturgos do género.
Outro importante autor de comédias é o francês
Caron de Beaumarchais (1732-1799), de O Barbeiro de Sevilha e de As Bodas de Fígaro, retratos da decadência do Antigo Regime e uma inspiração para as óperas de Mozart (1756-1791) e Rossini (1792-1868).